quarta-feira, dezembro 22, 2010

Motorola Cria Maior Radiocomunicação do Chile

A Motorola implementou na Forestal Mininco, madeireira do Chile, o maior sistema de radiocomunicação com tecnologia Tetra do país latino.

O projeto, que será aplicado a operações da companhia nas regiões de Maule, Bio-Bio e La Araucanía, em uma área de aproximadamente 40 mil km2, compreende a cobertura de radiocomunicação por meio de 14 sítios de repetição, além de uma unidade móvel.

Também inclui 1,6 mil terminais, entre radiobases, equipamentos móveis instalados em veículos e dispositivos portáteis para os trabalhadores.

Tanto o gerenciamento quanto a manutenção do sistema estão a cargo da Motorola.

“O sistema digital trouxe resultados como aumento da cobertura e melhor comunicação entre uma região e outra", conta Eduard von Plessing, engenheiro de Telecomunicações da CMPC, matriz da Forestal. "Precisávamos de uma tecnologia que permitisse abranger, sem interrupções, da sétima à nona região, além de possibilitar o desenvolvimento de aplicações de dados para aumentar a eficiência das operações florestais”, acrescenta.

Conforme o engenheiro, a Motofola foi escolhida por oferecer uma solução planejada para ter alta tolerância a falhas, permitindo a comunicação em uma área abrangente (roaming), entre outras aplicações.

“Esta é a primeira vez na América Latina que combinamos tecnologias de comunicações Tetra e sistemas ponto-a-ponto, a fim de permitir que os 14 sítios instalados se conectem ao longo de uma superfície de 40 mil quilômetros quadrados”, afirma Gabriel Contesse, gerente-geral da Motorola Chile.

Para a instalação, foram necessários processos de migração, reestruturação e treinamento, tanto do pessoal que interage com os sistemas quanto dos equipamentos, que passaram da versão analógica para a solução digital Tetra.

Em uma segunda etapa, o projeto vai adicionar a transmissão de dados e a tecnologia de localização automática de veículos (automatic vehicle location).

Ainda " Prazerozamente Morrendo " Após Todos Estes Anos.

Os rumores da desinformação continuam a grassar entre muitos dos nossos colegas radioamadores quando dizem que “O radioamadorismo está morrendo”, ou então, “Os nossos números estão diminuindo” – geralmente incluindo radioamadores que espalham estas “informações” a todas as novas mídias, às quais inconscientemente reforçam a percepção junto ao grande público de que o radioamadorismo está no caminho do esquecimento.
 
Fato 1: Em 31 de maio de 2010 existiam 691.982 radioamadores ativos e licenciados no banco de dados do FCC. Após uma mudança na maneira com que a FCC procede a estatística dos seus registros, estabelecida em 1997, notou-se que os números atuais representam o maior número de radioamadores licenciados de todos os tempos.

Fato 2: Em 18 de junho de 2010, cerca de 17.000 novas pessoas entraram no ranque dos radioamadores licenciados neste ano. Isto significa 3.000 pessoas a mais, se comparado ao mesmo período do ano passado. (um recorde de novos radioamadores para o primeiro semestre em todos os anos) e 600 pessoas a mais se comparado a todo o ano de 2005.
Mas, todos eles são radioamadores “ativos”?

Poucas semanas atrás, num encontro de radioamadores no Texas, um colega me perguntou para onde eu achava que o nosso hobby se encaminhava. Eu disse que acreditava que o futuro parecia ser brilhante e de que estávamos próximo ao recorde absoluto de novas licenças (eu não tinha à mão nenhuma estatística que comprovasse o que estava dizendo).

“Mas, quantos deles são realmente ativos?”, ele perguntou. Esta é uma daquelas perguntas que custam uns 64 mil dólares pensei e lhe disse “esta resposta depende do que você considera ativo”.

Continuando ele disse “Bem, eu considero que um radioamador ativo é aquele que tem, pelo menos, uma procura na página do QRZ.com por ano, ou seja, quanto mais procuras ele tem, mais ativo ele é”.

Este método é válido, até certo ponto. Um alto número de procuras no QRZ.com indica provavelmente um alto nível de atividade, mais especificamente, indica um alto nível de atividades no HF, para os quais os cartões QSL são comumente trocados. Por outro lado, aquele radioamador que é muito envolvido com seu radio-clube local, participa regularmente das redes do serviço de emergência ou possivelmente ajuda na manutenção da repetidora local, talvez não entre na condição de “procurado no QRZ” e, segundo este critério, não seria um radioamador “ativo”.

Da mesma forma aqueles radioamadores cuja sua principal atividade seja longas conversas diárias no HF ou VHF com  colegas de outras cidades ou países e que não precisam ou não fazem questão de cartão QSL, também não entrariam neste critério.

Também aqueles colegas que se deliciam com suas montagens, projetos e experimentações como sendo seu principal interesse e cujas atividades “no ar” se limitem apenas aos testes de seus aparatos, não concorreriam a este ranque. Estes colegas talvez estejam na ponta daquilo que chamamos de “a arte do puro radioamadorismo”, mas, não serão considerados “ativos”, baseados no número de procuras no QRZ.com.

A FCC adotava um critério para definir quem era ativo ou não e, desta maneira, renovar a licença ou não dos solicitantes. Voltando àquele tempo, o candidato tinha de provar que estava “no ar” por um período mínimo de tempo para obter sua renovação. Era um critério arbitrário com certeza, mas, de qualquer forma era um critério. Este requerimento se extinguiu no final dos anos 70, eu acredito, e desde então a definição de “ativo” tem sido objeto de uma larga discussão. O fato é que, determinar o que é “estar ativo” é muito difícil de mensurar. Mas, porque é tão importante nos debruçarmos sobre estas estatísticas para “aferir a saúde” do nosso hobby? Vamos dar uma olhada em algumas delas.

Esmigalhando os Números

Existe um consenso generalizado de que a chamada “era de ouro” do radioamadorismo foi durante os anos 50 e 60, quando o mercado americano de fabricantes de equipamentos explodiu e dominava o mercado mundial. A tecnologia dos transceptores de estado sólido ainda estava engatinhando e não fazia frente aos valvulados com seus componentes de circuitos discretos, tornando ainda um mercado viabilizado ao cidadão comum que gostava de montar e reparar seus equipamentos. Não havia ainda os processadores de alto ganho, nem mesmo os componentes microscópicos de SMD. Havia componentes reais, válvulas reais para rádios reais e radioamadores reais.

Em 1960, de acordo com as estatísticas da ARRL, havia 227.500 “radioamadores autênticos” nos USA. Vamos assumir que, uma vez que esta era a “época dourada” e que cada um daqueles 227.500 operadores estavam “ativos no ar”,
facilmente atingiriam o então critério da FCC.

Agora vamos olhar os números de 2010, assumindo que estamos vivendo uma era de “decadência” do nosso hobby. Digamos que apenas 1/3 (um terço) dos atuais 700.000 licenciados sejam realmente ativos, seguindo-se o critério atual da FCC. Isto significa 700.000 vezes 0,333….e obtemos…233.100 ou mais de 5000 radioamadores ativos hoje do que havia na totalidade de 1960. Se nós tornarmos estes números um pouco mais realista e assumirmos que apenas 75% dos radioamadores de 1960 eram realmente “ativos” e que somente 50% dos atuais o são (por qualquer definição que você escolha), isto nos daria cerca de 346.000 radioamadores ativos versus 170.625 em 1960, ou aproximadamente o dobro do número de radioamadores ativos hoje em dia se comparados àqueles da chamada “era de ouro”.

Fica claro que o radioamadorismo não está morrendo. Outro fato é de que os “velhos radioamadores” (old timers) haviam previsto a iminente extinção do nosso hobby desde que ele retornou da morte, depois da segunda grande guerra. Ele nunca mais seria o mesmo que fora no passado e os operadores jamais seriam como eles eram nos “velhos tempos dourados”. O radioamadorismo seria aniquilado pelas então novas classes dos Novices e Technicians, operadores da Faixa do Cidadão, Computadores, Celulares, Internet e Redes Sociais. Cada uma destas supostas ameaças tem, de fato, contribuído para a sua vitalidade. 

Vou repetir mais uma vez – em benefício das mais de 100.000 pessoas que adentraram ao nosso hobby nos últimos 4 anos e nunca ouviram meu slogan favorito antes, eu repito “Radioamadorismo: Prazerosamente morrendo por mais de 60 anos”.
Uma grande idéia
Oh! E para todas aquelas crianças que não demonstram o menor interesse no radioamadorismo, este encontro no Texas, na área de Dallas, chamado de Ham-Com, promoveu um dia inteiro de curso para jovens escoteiros conquistarem sua especialidade de Radioamador. Mais de 130 escoteiros se inscreveram no programa e praticamente todos a conquistaram e tiveram uma introdução ao mundo do radioamadorismo, através não apenas de suas lições ou demonstrações, mas também através de suas admissões voluntárias à Ham-Com.

Mais ainda, o comitê da Ham-Com concordou em pagar as taxas de inscrição ao exame de ingresso para cada escoteiro que comprovar obter uma nota de 80% ou superior, por 3 vezes, nos testes on line que a FCC aplica. Quatro jovens rapazes compareceram à Ham-Com com suas documentações necessárias e o requerimento em papel e todos eles retornaram para casa, ao final do dia, como novos radioamadores licenciados. Parabéns a eles e ao comitê da Ham-Com pela brilhante idéia e incentivo. Talvez você se junte a mim e ajude para que o radioamadorismo continue “Prazerosamente Morrendo”, pelo menos, pelos próximos 60 anos.
73, W2VU

terça-feira, dezembro 14, 2010

Código de Conduta do DXista (DX Code)

  • Eu vou ouvir, ouvir e então, ouvir novamente, antes de chamar.
  • Eu chamarei somente se eu puder ouvir de fato a estação DX.
  • Eu nao confiarei no DX Cluster e terei certeza do indicativo da estação DX antes de chamar.
  • Eu não vou interferir na estação DX ou em ninguém chamando e nunca vou sintonizar na frequencia do DX ou no segmento de QSX.
  • Eu vou esperar a estação DX finalizar um contato antes de chamar.
  • Eu vou sempre emitir meu indicativo completo.
  • Eu vou chamar e então escutar por um intervalo daquado. Eu não vou chamar continuamente.
  • Eu não vou transmitir enquanto o operador DX chamar um indicativo que não seja o meu.
  • Eu não vou transmitir quando o operador DX retornar para um indicativo diferente do meu.
  • Eu não vou transmitir quando a estação DX chamar uma região geográfica que não seja a minha.
  • Quando o operador DX me chamar, eu nao vou repetir meu próprio indicativo, a menos que eu ache que ele o tenha copiado incorretamente.
  • Eu ficarei agradecido se e quando eu fizer um contato.
  • Eu vou respeitar meus colegas operadores e minha conduta será de merecer o respeito deles.

ACIDENTE COM AIRBUS MATA 2 RADIOAMADORES !

Semana passada caiu um avião AirBus na Líbia quando ia pousar na capital daquele pais. Infelizmente a bordo estavam 2 radioamadores Sul Africanos, Anton ZS6A e Norbert ZS6ANL que faleceram. No acidente também faleceu Paula e esposa de ZS6ANL. Norbert era muito conhecido por seu grande trabalho de incentivo aos jovens radioamadores e Anton por expedições. Uma grande perda para o radioamadorismo Sul Africano e Mundial. Nossos sentimentos as familias. (Fonte QRZ.COM)

Tecnologia dos anos 70, faixa do cidadão PX

Por PU2POW – Edson Pegoraro.

Neste vídeo, do Discovery Channel, você vai saber porque a Faixa do Cidadão (PX) fez tanto sucesso nos anos 70.

Acesse o vídeo abaixo:

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Nas ondas do radioamadorismo

Comunicadores, que trocam diferentes tipos de informação e até ajudam em tragédias, totalizam 30,8 mil no Brasil.

Parece brincadeira de criança, mas falar e ser ouvido por uma pequena estação de rádio doméstica é o hobby de milhares de radioamadores espalhados pelo mundo. No Brasil, 30.792 têm autorização da Agência Nacional de Tele­­comunicações (Anatel) para operar estações de radioamadorismo. Um contingente de 2.469 pessoas está no Paraná.

“Aqui eu falo com o mundo”, diz Carlito Klein. Ele tem 74 anos de idade e 60 de radioamadorismo. É considerado referência pelos próprios radioamadores de Ponta Grossa, onde há perto de 60 representantes do radioamadorismo. Carlito é filiado às ligas brasileiras e até à americana. Já conversou com autoridades, como o ex-presidente argentino Carlos

Menem e o presidente Hussein, da Jordânia. Tudo isso sem saber. “Eles não me contaram quem eram porque no radioamadorismo não existe presidente nem autoridade, existem só radioamadores”, diz. Carlito comprova os contatos através dos cartões trocados entre os radioamadores.

O inglês é a língua oficial nas transmissões. “Eu falo em alemão porque sou descendente, inclusive, quando eu falo com alguém da Alemanha, eles me perguntam há quanto tempo eu estou de férias no Brasil. O inglês eu fui pegando aos poucos”, comenta Carlito. O colega de radioamadorismo, Valmir Luiz de Mattos, também exercita seu inglês. “Morei seis anos no Canadá e para mim é mais fácil”, acrescenta.

As conversas são norteadas geralmente pelas notícias do cotidiano de seus países de origem e pelas novidades técnicas do hobby. Há cerca de seis anos, alguns radioamadores caíram nos encantos da internet e usam o eco-link para se comunicarem. Trata-se de um programa específico que permite a comunicação por sinais de rádio, mas via rede mundial. Os radioamadores clássicos, como Carlito, não aderiram à novidade. “Não posso usar porque sou filiado à liga americana e ela não permite”, explica. Valmir utiliza o programa. “A propagação é melhor”, sustenta.

Porém a boa e velha telegrafia, que deu início ao radioamadorismo através da comunicação por sons, ainda é ponto de partida para qualquer radioamador. O conhecimento da técnica é exigido para o radioamador classe B (intermediário) entrar na classe A (a principal). Para a classe C, basta uma prova com conhecimentos básicos do funcionamento do rádio e de eletrônica. Todo o segmento é regrado pela Anatel, que aplica provas para a emissão da certificação e cobra taxas anuais de funcionamento das estações.

“A telegrafia é o bicho-papão de muito radioamador”, confirma Carlito, que aprendeu a técnica ainda na década de 50 por também ter sido piloto de monomotor. Para Valmir, a telegrafia deveria ser uma exigência também para os iniciantes, para qualificar o setor.

Tragédias

Os radioamadores usam frequências próprias de comunicação, mas, por terem conhecimento técnico, podem intervir nas on­­das da polícia. Segundo Valmir, isso não acontece. “Não podemos entrar na frequência da polícia, isso não é permitido. Quando é necessário, podemos ajudar nas tragédias”, afirma.

Na enchente do rio Jagua­ri­­catu, em Sengés, em janeiro deste ano, quando cinco pessoas morreram, radioamadores montaram uma estação improvisada no município para possibilitar a comunicação das equipes de socorro. A cidade tinha ficada ilhada e as estações de telefone, alagadas.

Início

Para ingressar no radioamadorismo é preciso obter a licença da Anatel, emitida após uma prova teórica. O próximo passo é comprar os equipamentos. Uma estação básica para um radioamador classe C pode custar menos de R$ 200. Uma estação sofisticada, usual nos Estados Unidos e na Europa, custa até R$ 25 mil.

Além de seguir as determinações da Anatel, é preciso ter uma conduta compatível à função do radioamadorismo, ou seja, não comentar temas polêmicos, como futebol e política durante as transmissões.

José Alves da Silva é o primeiro radioamador do Brasil e do mundo a possuir 32 indicativos de chamada

José Alves da Silva é o primeiro radioamador do Brasil e do mundo a possuir 32 indicativos de chamada. Um radioamador é uma pessoa que se comunica com outras via rádio, chamado de transceptor, o qual recebe e emite sinais e voz de pessoas.

Existem vários modelos de transceptores, eles podem ser portáteis, sendo utilizados em movimento ou até mesmo dentro de um carro. Os que são usados na mão, são chamados de HT, já os de automóveis são conhecidos como rádios móveis e os utilizados em casa, são rádios base.

O radioamadorismo é um hobby muito difundido no Brasil e é sem fim lucrativos. Ele funciona através da vontade de seus radioamadores de se comunicarem com Brasil e com o mundo. Qualquer pessoa, a partir de dez anos, pode ser um radioamador basta estar devidamente autorizado.

Essa autorização é dada pela ANATEL (Agencia Nacional de Telecomunicação), a qual autoriza para aplicar provas a LABRE (Liga de Amadores Brasileiros em Rádio Emissão) entidade que representa legalmente os radioamadores em todo o Brasil . No entanto, para obtê-la precisa antes estudar uma apostila e ser submetido a um teste, o qual haverá uma pontuação mínima exigida para poder se tornar um radioamador.

Após isso, a pessoa deve pagar uma taxa (FISTEL) para poder se comunicar e receber o seu indicativo de chamada, que irá identificá-lo no rádio como um radioamador. Vale salientar que a licença tem prazo de um ano e no término desse período a pessoa deverá refazer o teste.

Aos 42 anos, José obteve o seu primeiro 1º indicativo o “ZZ2 AJA”. E não parou mais, hoje ele possui 32 indicativos (veja todos na tabela abaixo). Isso porque, segundo ele, queria ter um indicativo em cada estado do país e ser conhecido como o 1º radio amador a representar qualquer estado no Brasil. Assim, resolveu ter uma licença para cada estado e das Ilhas

Oceânicas, ficando no total com 32 indicativos diferentes (27 indicativos estaduais e mais cinco das ilhas oceânicas).

Existe no radioamadorismo um certo sistema de classes, elas são exatamente quatro, e são denominadas com A, B, C e D. Para quem está iniciando pertence a D e os mais experientes são da classe A. Essa classe é quando a pessoa se aperfeiçoa e adquire muita prática, para chegar a ela é preciso de vários testes de ascensão. No entanto, o usuário tem direito de sua comunicação com o Brasil e o Mundo. José, chamado no rádio como “Jota Jota”, que tem em

Brasília o indicativo de chamada de PT2JFK, já passou por todas as classes do radioamadorismo. Ele é um radioamador classe A, podendo operar em todas as freqüências de radioamadores e se comunicar com todo o planeta.

“Jota Jota” se comunica com cerca com 15 radioamadores e chega a ficar em média quatro horas diárias se comunicando com o mundo por seu transceptor. “É gostoso o prazer de ouvir e ser ouvido em todo o mundo e fazer amigos” afirma José.
José também possui um outro recorde homologado pelo RankBrasil, o primeiro radioamador no Brasil, e segundo ele, do mundo, a ter 27 indicativos com a mesma seqüência de letras, “JFK”. Ela é usada em todos os estados brasileiros, se diferenciando apenas nas Ilhas Oceânicas. Nenhum radioamador havia feito isso, principalmente porque além de todas as taxas, tem que pagar anualmente para cada um dos seus 32 indicativos.

JFK em qualquer lugar do país é a mesma pessoa. Caso alguém possua um transceptor, em qualquer lugar do país ou do mundo e ouça uma transmissão do Brasil com o sufixo JFK, estará falando com José.

01- ACRE PT8 JFK JOTA JOTA
02- ALAGOAS PP7 JFK JOTA JOTA
03- AMAPÁ PQ8 JFK JOTA JOTA
04- AMAZONAS PP8 JFK JOTA JOTA
05- BAHIA PY6 JFK JOTA JOTA
06- CEARÁ PT7 JFK JOTA JOTA
07- DISTRITO FEDERAL PT2 JFK JOTA JOTA
08- ESPÍRITO SANTO PP1 JFK JOTA JOTA
09- GOIÁS PP2 JFK JOTA JOTA
10- MARANHÃO PR8 JFK JOTA JOTA
11- MATO GROSSO DO SUL PT9 JFK JOTA JOTA
12- MINAS GERAIS PY4 JFK JOTA JOTA
13- MATO GROSSO PY9 JFK JOTA JOTA
14- PARÁ PY8 JFK JOTA JOTA
15- PARAÍBA PR7 JFK JOTA JOTA
16- PARANÁ PY5 JFK JOTA JOTA
17- PIAUÍ PS8 JFK JOTA JOTA
18- PERNAMBUCO PY7 JFK JOTA JOTA
19- RIO DE JANEIRO PY1 JFK JOTA JOTA
20- RIO GRANDE DO NORTE PS7 JFK JOTA JOTA
21- RIO GRANDE DO SUL PY3 JFK JOTA JOTA
22- RONDÔNIA PW8 JFK JOTA JOTA
23- RORAIMA PV8 JFK JOTA JOTA
24- SANTA CATARINA PP5 JFK JOTA JOTA
25- SÃO PAULO PY2 JFK JOTA JOTA
26- SERGIPE PP6 JFK JOTA JOTA
27- TOCANTINS PQ2 JFK JOTA JOTA
ILHAS BRASILEIRAS OU ILHAS OCEÂNICAS
28-FERNANDO DE NORONHA PY0 FJA JOTA JOTA
29-MARTIN VAZ PY0 MJA JOTA JOTA
30-TRINDADE PY0 TJA JOTA JOTA
31-ATOL DAS ROCAS PY0 RJA JOTA JOTA
32-PENEDO DE SÃO PEDRO E PY0 SJA JOTA JOTA

terça-feira, dezembro 07, 2010

A ÁGUA DO MAR PODE SERVIR COMO ANTENA DE RÁDIO

Você Sabia?

A SPAWAR System Center Pacific, organização da marinha americana, descobriu uma forma de utilizar a água do mar como antena de rádio para receber e transmitir sinais a partir da indução magnética.

O processo se dá pelo bombeamento do fluxo de água marítima, vindo de uma corrente, que gera sinais radiofônicos. De acordo com a força da corrente e da consequente altura do jato, estabelece-se o alcance das ondas de frequência de rádio HF, VHF ou UHF.

A simplicidade do design facilita e permite variações no uso. Pode ser utilizada em embarcações militares, pois estas possuem um espaço limitado para as antenas atuais, ou em embarcações marítimas comerciais em situação de emergência ou como backup de antena.

"Navios da marinha americana têm cerca de 80 antenas. Executar a integração entre as elas é um grande desafio, pois elas interferem facilmente entre si. A antena de água do mar foi criada para resolver este problema", disse Daniel Tam, engenheiro da SS Pacific.

Ainda não há previsão de quando essa antena receberá a patente ou será utilizada ou comercializada, mas as pesquisas continuam.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

SDR - Radio definido por software

Por PY2JF – João Roberto S. G. Ferreira

Neste episódio do CRAM TV, uma entrevista com o PY2GN – Willian e PY2DO – Daniel sobre SDR (Software Defined Radio) Rádio Definido por Software. São 57 minutos de conversa, onde explicam o que é e como funciona o SDR. Mostram  também os equipamentos, suas montagens, seus custos e um pouco também da vantagem que essa tecnologia proporciona para quem faz DX. Fiquei impressionado com o SDR, que já está aí desde 2006 mas nem todos o conhecem. São três vídeos de 15 minutos e um de 12 minutos. Rerservem um tempinho para assistí-los, pois vale muito a pena, e não deixem de comentar ou fazer perguntas aos entrevistados, que estão a disposição de todos para discutir o assunto. No final diversos links para que possam se aprofundar mais nessa tecnologia. Os vídeos foram gravados em alta definição (HD) e podem ser vistos em tela cheia, basta escolher a resolução 720p e clicar no ícone de ampliar tela.

Acesse o site abaixo:

146.770MHz Santa Rita do Passa Quatro Retoma as atividades de Radioamadorismo

Por PY2JF – João Roberto S. G. Ferreira

Neste último sábado, 27/11/2010, eu e o PU2LAA – Junior fomos até Santa Rita do Passa Quatro reinstalar a repetidora PY2KSR (146.770Mhz). Ela ficou meses fora do ar para uma revisão geral e ajuste de duplexador. Chegamos ao Morro do Itatiaia por volta das 15h. Nem tudo saiu como esperávamos, pois tivemos problemas com a potência de saída do transmissor  e também com o duplexador. Este último foi ajustado em laboratório e não casou com a impedância da antena. Depois de muito mexe aqui e alí, conseguimos superar os problemas e a repetidora está no ar a todo vapor.

Fizemos testes com vários radioamadores com boas reportagens. Conseguimos contatos com as seguintes cidades (distância):

Aguaí (82Km)
Campinas (150Km)
Casa Branca (55Km)
Descalvado (29Km)
Guaxupé (120Km)
Limeira (98Km)
Mococa (93Km)
Mogi Guaçu (124Km)
Pirassununga (34Km)
Porto Ferreira (12Km)
Ribeirão Preto (78Km)
São Carlos (66Km)
São José do Rio Pardo (83Km)
Vargem Frande do Sul (77Km)

Se estiver no alcance do repetidora (veja mapa abaixo), não deixe de manter escuta para nos ajudar nos testes de desempenho. Deixe seu comentário dizendo o sinal que ela chega, sua cidade e antena que utiliza. Se possível, informe também qual a menor potência que precisa usar para acioná-la. Pelo nossos testes, Campinas, a 150Km,  foi a cidade mais distante com a qual obtivemos contato. Segundo PY2FI – Fábio, ela colocava sinal 6 em sua antena GP6.

Já na volta para Americana (136Km), obtivemos os seguintes resultados:
Até quase chegando em Leme, sinal máximo (9+). Entre Leme e Araras, seu sinal se mantinha forte nas partes altas e variava entre 3 e 5 nas partes baixas. Já em Limeira, quase sem sinal nas partes baixas e um máximo de 5 nas partes altas. Em Americana, chegava no limiar do ruído, mas mesmo assim conseguíamos acioná-la. Isso significa que ela está bem sensível. Acredito que com uma antena externa, não teremos problema em utilizar a repetidora aqui de Americana.

No passado, era comum encontrármos colegas de Franca utilizando a repetidora. Se isso se repetir, um contato entre Campinas e Franca seria possível e a distância das duas extremidades ultrapassaria 300Km.  Nada mal para uma repetidora instalada a 1050m (1000m de altitude + 50 de torre).

Durante essa instalação, levei minha filmadora e gravei todo nosso trabalho. O resultado foi um vídeo de 26 minutos que mostrará como o trabalho se desenvolveu. Dará uma boa idéia aos radioamadores que nunca acompanharam  a manutenção de uma repetidora. Esse vídeo será o episódio 10 do CRAM TV , que irá ao ar no próximo sábado, dia 04/12/2010.

Indicativo:       PY2KSR
Frequência:     146.770MHz
Subtom:             74.4Hz

Está achando sua torre muito alta?

Vejam esse vídeo mostrando a manutenção numa torre com 540m. Depois disso, não vai mais achar que sua torre é alta demais para subir nela.

Acesse o vídeo e confira:

www.youtube.com/watch?v=IT09HY7pDYI