sexta-feira, abril 29, 2011

BOA AÇÃO CAIAPÓS


No dia 30 de janeiro de 2011, mesmo antes do inicio de nossas atividades marcada para 05 de fevereiro,  o 338° Grupo Escoteiro Caiapós de Sertãozinho,  juntamente com o 59° Grupo Escoteiro Aimores e integrantes da Casa do Radio Amador de Ribeirão Preto, estiveram realizando a coleta de donativos para os desabrigados pelas fortes chuvas que tem caido em diversas regiões.

 Esta coleta se deu pelas ruas no entorno da Casa do Radio Amador, no bairro Campos Elíseos em Ribeirão Preto, onde foi priorizado nesta coleta o recebimento de materiais de limpeza, higiene pessoal, mas a população tambem colaborou e muito com alimentos não pereciveis e roupas.

         Foi uma manha de domingo, onde todos os jovens presentes, puderam participar deste ato de solidariedade ao próximo, e praticar com certeza sua boa ação.

         Estiveram presentes fazendo o Melhor Possível e Sempre Alerta nesta ação, o lobinho Christian, as escoteiras Ingrid e Mirella e os escoteiros Arthur, Rafael e Sergio acompanhados pela chefia Andreia, Daniel e Ernesto.

        Bravo Bravo Bravissimo, a estes jovens que representaram a todos do 338° G.E. Caiapós de Sertãozinho.

quarta-feira, abril 27, 2011

CÓDIGO MORSE EM MARTE? ISSO MESMO!!!

Por PY2JF – João Roberto S. Gândara Ferreira.

Quando o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA construiu o novo robô explorador – este se chamado Curiosity (Curiosidade) – para enviar ao planeta vermelho no final deste ano, eles se divertiram um pouco com ele. Em 2007, quando a equipe estava montando o Curiosity, suas rodas tinham um padrão em relevo na banda de rodagem que deixava marcado JPL por onde quer que ele passasse.

“Na época, eu perguntei se o robô final teria esse padrão nas rodas, e disseram, não, não vamos fazer propaganda do laboratório na volta de cada uma das rodas do Curiosity; o robô final terá algum outro padrão”, disse Emily Lakdawalla da Sociedade Planetária em seu blog. Lakdawalla é a coordenadora de Ciência e Tecnologia da organização.

Lakdawalla disse que não há nada de especial no formato das pegadas do Oportunity (Oportunidade); eles são apenas furos quadrados que serviram para prender com parafusos o Robô a um módulo de aterrissagem da sonda durante a viagem e pouso. Oportunity é o nome do robô que foi enviado a Marte em 2003. “Mas o Curiosity não precisa de nenhum furo especial em suas rodas, pois não será preso a nenhum módulo de aterrissagem. Então os engenheiros fizeram o formato das pegadas da maneira que quiseram.”

Mas em Março de 2011, ela viu um vídeo do robô com ele é hoje: “Eu tive que rir quando vi aquelas marcas das rodas no chão. Mas antes de explicar a razão, eu devo informar que elas são muitos úteis, pois o padrão formado torna bem fácil tanto ao operador em terra quanto ao robô determinar visualmente quanto ele percorreu usando o sistema de imagem em sua traseira.”

Mas afinal, qual padrão o JPL escolheu para as rodas do Curiosity? Um que Lakdawalla chamou de “muito divertido”. Os furos da banda de rodagem são quadrados curtos e retângulos longos – assim como pontos e traços de código Morse. E como se diz JPL em código Morse?

REFLEXÃO LUNAR: O MAIOR DX!

Você já imaginou um DX de 800.000 km?

A idéia é simples: utilizar a Lua como refletor passivo para contatos entre estações localizadas na Terra. A realização requer alguma dedicação, visto que que a distância da Terra à Lua é da ordem de 400.000 km, portanto a distância a ser percorrida pelo sinal é algo como 800.000 km, e a atenuação envolvida, enorme. É sem dúvida, o maior DX para amadores, e, segundo alguns, o maior desafio.
Reflexão lunar significa necessáriamente sinais baixos, e o “segredo” para o sucesso está na atenção aos detalhes.

Avanços tecnológicos recentes trouxeram a reflexão lunar, anteriormente restrita aos “big guns” com antenas enormes e amplificadores de 1kW+, ao alcance de quem disponha de um transceptor SSB para 2m, um PA de 100W ou mais, uma yagi, e, principalmente, o interesse pelo desafío.

A inovação tecnológica mais significativa é o modo de comunicação digital desenvolvido pelo Joe Taylor, K1JT, e conhecido como JT65. Este modo trouxe ao radioamadorismo modernas técnicas de processamento de sinais que vieram a permitir contatos com sinais aprox. 10 dB inferiores ao mínimo necessário para contatos em CW pelos melhores operadores. Ou seja, estações muito menores do que as anteriormente necessárias. O objetivo não é substituir o CW, mas permitir o acesso à reflexão lunar por estações que, de outro modo, não teriam este provilégio. Este objetivo foi atingido com grande sucesso: a quantidade de estações EME vem aumentando rapidamente deste a introdução dos modos digitais pelo K1JT, especialmente em 2m.

Outros avanços que estão contribuindo para a popularização da EME são os semicondutores que permitem amplificadores de baixo ruído ( para a recepção ) extremamente “silenciosos”, semicondutores para amplificadores estado sólido de alta potência, antenas otimizadas por computador, opções de controladores de antenna e “encoders” para rastreamento da Lua, e os loggers , que proporcionam a coordenação para contatos, algo especialmente importante para estações iniciantes.

Atualmente a reflexão lunar, ou EME ( Earth-Moon-Earth ) como é conhecida entre seus adeptos, é praticada regularmente nas bandas de 50 MHz a 10 GHz, com algumas experiências até 47 GHz. Com respeito à utliização, a banda mais popular é, sem dúvida, 2m, seguida pelas bandas de 23cm e 70cm.
 

CRAM DOARÁ DUAS ESTAÇÕES REPETIDORAS VHF PARA REGIÕES DESPROVIDAS DE COBERTURA

Por PY2JF – João Roberto S. Gândara Ferreira.
Como de costume na ocasião de nossos encontros, nosso grande colega PY2WFG – Wilson “Wiltec” fez uma doação de equipamentos, e esses seriam sorteados durante o Terceiro Encontro do CRAM ocorrido dia 16/04/2011. Como essa doação tratava-se de duas robustas estações repetidoras de VHF Motorola P-III, resolvemos fazer algo mais coerente que apenas sorteá-las entre os presentes.

Nós vamos revisá-las, ajustá-las, deixá-las em perfeito estado de funcionamento, licenciá-las, e doá-las  à quem realmente precisa, ou seja, colegas que residam em regiões do estado não atendidas por repetidores na faixa de VHF. Afinal, em nossa região, nem há mais frequências livres para mais repetidoras, e muitas delas, cobrem praticamente a mesma região. Para terem uma idéia, só num raio de 50Km de Americana existe mais de 15 repetidores! Portanto não precisamos de mais por aqui, mas sim ampliar a abrangência de áreas desprovidas de cobertura.

Para garantirmos que a doação atenderá os menos desprovidos, o CRAM fará uma ampla divulgação dos critérios, que ainda estamos definindo, mas já estão decididos os seguintes pré-requisitos:
  1. O local da instalação deverá ter a distância mínima de 120Km de qualquer outro repetidor de radioamador;
  2. Os requerentes deverão formar um grupo com um número mínimo de radioamadores devidamente licenciados e que possuam rádios para operação em VHF, além de se responsabilizem pela manutenção da mesma;
  3. O grupo formado se encarregará de providenciar local adequado, antenas , fonte e cabos para a instalação no caso de ser contemplado.
Após uma análise criteriosa das propostas dos interessados, os dois grupos que atenderem os requisitos e beneficiarem um maior grupo de colegas, recerão uma repetidora cada um.
Em breve postaremos aqui no site do CRAM os critérios definitivos para a avaliação de propostas. Fiquem atentos.

A intenção do CRAM é possibilitar o povoamento da faixa de VHF em regiões onde essa banda ainda não é utilizada, expandindo assim um opção a mais para os radioamadores que vivem em regiões mais isoladas. E também levar conhecimento técnico ao grupo responsável, compartilhando informações que obtivemos nesses anos todos mantendo nossos repetidores.

As propostas ou manifestações de interessados em formar grupos para requerimento da doação, bem como sugestões de aperfeiçoamento dos critérios, devem ser enviados à nós com as seguintes informações:
  1. Nome do Grupo
    Escolher um nome qualquer pelo qual esse grupo será referenciado durante o processo. (Ex. Grupo de Radioamadores de Americana, Grupo Radiante de Nova Odessa, etc);
  2. Integrantes do Grupo
    Indicativo e nome dos integrantes do grupo, bem como o telefone para contato de um responsável;
  3. Localização
    localização e altitude do local onde se pretende instalar a repetidora. (Ex: Morro do Macaco, 980m, Porto Ferreira-SP);
  4. Razão
    Uma explanação realista a fim de nos convencer de que seu grupo é merecedor da repetidora. Quais benefícios e quantos radioamadores seriam beneficiados em sua região. E qualquer outro argumento que achar válido mencionar.
Enviar propostas para repetidora@cram.org.br
Não perca tempo! Se sua cidade está numa região que atenda aos requisitos e sempre desejou uma estação repetidora nela, essa é uma oportunidade única de fazer parte de um dos Clubes mais ativos de VHF/UHF do estado de São Paulo.

Suas propostas serão avaliadas e discutidas por:

PU2LAA – Junior – Presidente
PY2ADN – Adinei – Diretor Social/Organizador do Encontro
PY2JF – João Roberto – Vice-Presidente/Diretor Técnico


 
Para saber mais sobre os detalhes de como manter uma repetidora, bem como detalhes de instalação, ouça a entrevista do QTC Brasileiro com PY2JF